“Extremo Naturalismo Renascente” - I Exposição do artista plástico paratiense Alan Richer


Alan Richer, escritor e artista plástico autodidata nasceu na cidade de Paraty, Rio de Janeiro, em 1990. Na infância desenhava com frequência o que observava no cotidiano local, passando em 1997 a desenhar com
lápis 6b e pintar naturezas mortas com lápis de cor, estudava luz e sombra com o auxílio de um amigo da família. Seu primeiro contato com a pintura à óleo foi quando conheceu Van Gogh e os seus “Girassóis”. 


Em 2001 passou a fazer retratos, três anos depois pintou sua primeira obra em óleo sobre tela com o auxílio de sua tia Vanete Rosa. Por viver em Paraty, teve contato direto com o mundo das artes, tanto de artistas locais quanto dos que transitavam pela cidade. Estudou e recebe influências de outros movimentos e estilos como surrealismo, impressionismo, cubismo, curvismo, abstrato, realismo e hiperrealismo.

O artista se dispõe a utilizar do Naturalismo, acreditando que através deste movimento pode-se dialogar a temática da fauna e a flora com características das áreas urbanas. Com uma visão ecológica e autossustentável estuda e desenvolve técnicas sobre superfícies de materiais reciclados ou de origem natural, entre elas fibras de palmeira.


A Exposição ficará no Silo Cultural de 17/12/13 a 09/01/14 e poderá ser visitada gratuitamente de 09h às 12h e 13h às 18h.




Serviço
Exposição “Extremo Naturalismo Renascente”
Local: Silo Cultural - R. Dr. Samuel Costa, 12, Centro Histórico - Paraty
Data: 17/12/13 - 09/01/14
Hora: 09h-12h / 13h-18h

Mais informações: 24 3371-6510
silocultural@gmail.com
www.facebook.com/silocultural









Comentários

ASSIM REZA A LENDA.
*Carlos Roberto de Souza


Ano que vem teremos eleições! Um período raro de procriação eleitoral e desova de promessas. O mais simples dos ambientes será tomado por chacais em busca de carniça; cada um tentando sobrepujar o outro com sorrisos de lagarto, beijos de serpente e olhares de medusa.
Bares e biroscas receberão todos os dias candidatos ilustres trajando seus ternos “made in Italy”. Eles tomarão o tradicional cafezinho, e, como “gran finale”, degustarão aquele famoso pastel cujo recheio deixará para sempre uma inesquecível lembrança estomacal.
Nos meios de comunicação os candidatos terão espaço (garantido por Lei) para tecerem elogios excepcionalmente “educados”. É bem possível que algum assessor acabe metendo os pés pelas mãos colocando em risco a reputação de seus comandantes.
Ruas, becos, encruzilhadas, avenidas…tudo ficará repleto de “santinhos” do pau oco (ou cara de pau?).
Educação, saúde, emprego, transporte, moradia, segurança; avião caindo, blá, blá, blá…o que mais vão prometer?
O que me intriga é a habilidade dessas pessoas em representar aquilo que não são: honestos!
Alguns que já foram inúmeras vezes indiciados, processados e “presos” (com direito a caviar e cama macia) acabaram com a credibilidade das nossas instituições.
Corrupção ativa ou passiva? Quem come quem? É dando que se recebe!?
Tenho 49 anos e nada mudou. Derci Gonçalves partiu aos 101 anos e não teve a oportunidade de testemunhar uma vírgula fora do lugar. Creio que ela partiu feliz, debochada e “dando banana” para quem ficou… Volte Derci!!!
Diógenes (404 a.C – 323 a.C), filósofo grego que viveu em Corinto, cansado de tanta corrupção, saiu durante o dia pelas ruas carregando uma lamparina a procura de um “Homem honesto”!
Tal atitude atualmente geraria muitas discussões, palestras, e no resumo da opera, uma gozação.
Antes tínhamos a “Lei da Mordaça” que fazia da nossa Liberdade de Expressão, uma trilha perdida na mata. Hoje, vivemos sob a égide da Democracia onde tudo se fala, tudo se discute, mas nada se resolve.
Em breve ouviremos em uníssono o sonido familiar de Urna Eletrônica. E quando digitarmos os números “fatais” veremos novamente – quiçá em 3D – os mesmos sorrisos de lagarto, os mesmos olhares de medusa.
Não se espante se você ficar sem reação, se a garganta secar e seus músculos começarem a enrijecer pois assim reza a lenda.


*Poeta, editor e membro da Academia Machadense de Letras.